A Vaca e o Brejo

Vaca no brejo é rua sem saída, porta sem trinco, é cobra fumando.

domingo, outubro 30, 2005


Se você é dissimulado e falso e sabe chorar convincentemente você é um ator. Quanto mais falso e dissimulado, melhor ator você é e melhor convence no papel em que estiver atuando. Então, partidos políticos, quando querem convencer a massa ignara apelam para atores.
Quanto piores e mais mentirosos os objetivos mais atores são colocados para defendê-los.

Isto explica a participação maciça de atores em campanhas políticas.

Músico também leva uma beirada, mas neste caso por conta de outra característica das "massas", a de idolatrar qualquer bosta que grava um CD e coloca a cara na tela de um canal de TV.

Às vezes o tiro sai pela culatra. Foram colocar artistas para defender a proibição da venda de armas e deu aquilo que todos já sabem. Bom seria se isto se tornasse a praxe, ou seja, sempre que uma campanha apelasse para artistas, levasse chumbo na testa.

Fagner, o Raimundo, a propósito deu uma bela entrevista para a Veja sobre o tema. Perguntado porque criticou os artistas que apoiaram o desarmamento respondeu:

Quis dizer que artistas costumam agir em bando, só seguindo a manada. Querem sempre ser "bonzinhos", "de esquerda", "do bem" – e, muitas vezes, nem refletem sobre o que estão dizendo. Esse referendo sobre o desarmamento – que eu acho, antes de tudo, inoportuno – é um exemplo. Tenho certeza de que muitos atores e cantores são contra o desarmamento. Mas você acha que eles têm coragem de ir à TV dizer isso? Têm medo de parecer politicamente incorretos. Fiquei louco quando vi aquele monte de artistas posando de anjinhos ao lado do SIM. Eles deveriam era botar a cara na televisão para exigir explicações do presidente. Afinal, foram eles que colocaram o Lula lá. Só que, agora, não têm coragem de vir a público dizer que estão decepcionados com ele
.



Segue Raimundo, o Fagner:

Artista é vaidoso demais para dizer que errou. O resultado é este: fica o presidente de um lado, dizendo que não sabia de nada, e os artistas, que o elegeram, de outro, sem acreditar nessa balela, mas sem peito para botar a boca no trombone.


Gilberto Gil está lá, junto de Lula. Caetano Veloso está calado. Chico Buarque só declarou que está triste. O que se passa na cabeça de uma Fernanda Montenegro, que não diz nada numa hora dessas?


E completou, quando perguntado de que forma esses artistas deveriam se manifestar:

Você já imaginou o impacto que poderia ter uma carta pública de Chico Buarque para o presidente Lula? E já imaginou se o Zezé Di Camargo falasse alguma coisa? Mas ele não fala. Está sem tempo e também tem umas dívidas para receber do PT. No lugar deles, vem essa filósofa, Marilena Chaui, defender o indefensável. Assisti a uma entrevista dela outro dia. Durante duas horas ela ficou nesse negócio de "filosoficamente falando". Parecia que no dicionário dela não existia a palavra "corrupção". E fica um bando de abestados achando ótimo o que ela diz.


Pois é. Nisto tudo só posso concluir que neste circo sobra o papel de palhaços. Que, certamente somos nós.

Só que no caso, sentamos na platéia.


quinta-feira, outubro 27, 2005



Viajar é bom. Viajar é ótimo. Mas de férias. Viajar a serviço é chato demais. Aeroporto, reunião, hotel, reunião, aeroporto. É saco mesmo.
Mas viajar de férias é ótimo.

Às vezes se comete alguma bobagem. Como por exemplo tomar garapa na Praia da Piedade em Fortaleza. A diarréia pode ser quase fatal. Diarréia de garapa é jogo duro.

Às vezes acontecem coisas muito engraçadas.

Como uma vez que fomos a Inverness, na Escócia. Entramos no bar do hotel para tomar um pint de lager e encontramos uma festa de aniversário. Do nosso lado sentou o pai do aniversariante.

Ouvindo uma língua estranha pergunta:

- Where are you from?

- Brazil

- Oh! Brazil !!! Lovely. Are you married?

- Yes.

Ai virando para o casal que estava ao lado disse:

- They are married and still look happy.

Deu para ver que a figura era sui generis.

Continuou:

- And you are here for the weekend?

- Yes.

- And you came to see the Loch Ness monster?

- Let's say so.

- I see the monster every morning.

- Oh ... really?

- Yes. My wife.

Viajar é ótimo.

segunda-feira, outubro 24, 2005



Estou em Porto Alegre desde sábado. Tal qual Júlio César: cheguei, vi e venci.
Fui ver o Grêmio (nada pode ser maior). Que saudade dos meus tempos de Portoalegrense. Grandes jogos. Grandes vitórias. Algumas derrotas para nos lembrar que ninguém é invencível. O Grêmio deste ano é invencível. Vai voltar para onde nunca deveria ter saído.

Mas não vou escrever sobre futebol. Vou escrever sobre mulher. Mulher gaúcha. Mulher portoalegrense. A mais linda do mundo. Caminhar pela Rua da Praia é uma experiência inesquecível. Para qualquer lado que se olhe elas estão lá. Em pencas. Lindas. Loiras, morenas, pretas, castanhas. Maravilhosas. A mulher gaúcha merece um estudo sociológico. Antropológico. Por que seriam tão lindas e abundantes?



Existem teorias mil, que passam quase sempre pela miscigenação. Eu já acho que o segredo é o trato que o gaúcho dá na mulherada. Os irmão do vizinho Brasil chamam gaúcho de veado, mas desconfio, ou melhor, tenho certeza que é inveja pura.

Mulher gaúcha vive no paraíso. Aliás, mulher gaúcha gostosa que não arranja macho necessariamente é fria, é muito braba ou peida em público.


sábado, outubro 15, 2005

Pois eu estava outro dia passando na rua e um transeunte me chamou a atenção. Quase sempre que ando na rua tem quem me chama a atenção. E não é só mulher gostosa. Aliás, quem me chama a atenção mesmo são aquelas figuras estranhas, esquisitas.

Hoje fui num cartório de registro de imóveis. Estava lá sentado, aguardando a soma dos emolumentos que eu tinha para pagar e ela entrou. Pediu licença, eu encolhi as pernas e ela passou. Falei para a Leca: esta aí parece que saiu direto de um baú da idade média.

Tem muita gente estranha neste mundo. Muita. Um paulista que conheci em Sheffield, disse que ele conhecia um cara tão estranho, mas tão estranho que quando ficava brabo com o filho dizia assim:

- Filho, você vai sofrer uma admoestação.

Muito estranho. Me lembro também de um cara que apareceu em Três de Maio, anos atrás. Foi na época em que um cantor chamado Ildon ou Eldon fazia sucesso. Os neguinhos bateram o olho nele e estava pronto o apelido: Muito Estranho. Que era a música do Ildon ou Eldor. Sei lá o nome.

Mas o conhecido do meu amigo um dia encontrou o Chico Anisio num elevador.

Aí falou que o Chico Anísio ficou todo o tempo olhando prá ele. Com certeza dali nasceu um personagem novo.

Em Iraí tinha o Enio Franzoni. Quando todos tínhamos 12 anos, ele tinha altura de 15 e físico de 18. Era o rei da boca. Ninguém da idade se metia com ele. Anos depois, quando ele tinha 25 anos, estava com altura de 15 e físico de 35. Agora, ele tem altura de 8 anos e físico de 70. Muito estranho o Enio. Sorte dele que sempre foi meu amigo, senão eu daria uns bons tapas na cara deste baixinho.

Em Erexim tem o Jacques. Ele tem uma orelha muito esquisita. Muito estranho o Orelha.
Porque além da orelha de abano, ele tem os dentes do Ronaldo Nazário. Anda curvado como o Corcunda de Notre Dame e é feio, mas tão feio que ninguém acredita que conseguiria casar. Mas casou há duas semanas. Muito estranho.

Mas um dos meus ídolos era o cara mais estranho que conheci. Martin Feldman. Do Jovem Frankenstein. Magnífico apesar de estranho. Muito estranho.
A humanidade geralmente está dividida em duas alas. Quase sempre. Sobre qualquer assunto. Especialmente no grande Rio Grande do Sul. Abrindo um parêntese: eu estou feliz em Floripa, mas isto não impede sentir às vezes uma puta saudade do céu azul de Porto Alegre.

Mas voltando ao principal. Exemplo disto é este referendo sacana que inventaram. Outro parêntese: agora que o abostado falou que defende o sim, vai ser goleada do não.

Mas já estou chegando onde quero, não se preocupe. Quero falar sobre a disputa vegetariano x carnívoro.

Vegetariano, mas vegetariano de verdade é pior, mil vezes pior do que ex-fumante. Eles são chatos. Tem aquele que ainda come derivados dos animais, tipo leite ou queijo. Estes são os casos mais moderados, que bem tratados por um psiquiatra bom ainda tem cura. Mas e aquele que só come vegetais? Carne de soja. Arroz de soja. Leite de soja. Suco de soja. Vinho de soja. Soja de soja. Uma variedade bárbara.

E quando eles ficam a falar dos malefícios da carne? Meu Deus! Dá vontade de comprar uma arma e sair matando. Se você é vegetariano, especialmente destes chatos, bem chatos, não me queira mal por estar sendo honesto. Eu não quero mal a vocês, embora esta raiva que me dá às vezes. Mas, fica tranquilo, que não é sempre.

Outro dia meu irmão me mostrou um texto de um blog. Não me pergunte de qual blog que eu só guardo referências quando tenho que escrever aqueles artigos chatos de engenharia civil.

Mas o cara falava assim ó, em tradução livre:

Todo carnívoro deve adotar um vegetariano que seja chato, mas chato mesmo. "a really big pain in everyone's ass". E o que significa adotar um vegetariano? Toda a vez que você sair para comer deve comer TRÊS vezes a quantidade de carne que comeria normalmente, para compensar a quantidade de carne que o vegetariano adotado não come. Desta forma, pode-se reverter a culpa que eles insistem em nos jogar, não apenas neutralizando-a mas piorando a situação ao comer mais animais do que seria consumido se eles não tivessem escolhido tornar-se vegetarianos. Muito simples, como se vê.


Pois eu vou fazer isto. Faça isto você também.

E prá encerrar, uma historinha de uma amiga vegetariana que aliás, acho que vai ser minha adotada.

Ela tinha uma filha de 4 anos que, indo na casa de uma amiga, provou carne.

- Que pena, choramingou ela. A Luana ficou pura até hoje.


- Pura? O que significa pura? Por acaso o cocô teu e dela é menos fedido que o meu?

quarta-feira, outubro 12, 2005

Você sabe. Eu sei. Todo mundo sabe. Só o Lulla, claro, não sabe. Que aquela anta nunca sabe nada. Mas todos sabemos que português e burro são sinônimos.

Sim, se você for a Portugal o vetor muda. Burros somos nós brasileiros. Sei não se não estão certos, que o Lulla ... Deixa prá lá.





Mas eu me lembrei de um história que aconteceu comigo em 1996. Eu fiquei 4 meses em Edinburgh e na volta passaria no Centro de Tecnologia de Cerâmica e do Vidro (CTCV)
de Portugal.

Tento ligar para o CTCV para confirmar a ida. Mensagem gravada informa que o número não existe.

Ligo informações em Portugal. Gentil senhorita me atende. Falo em Português, obviamente.


- Por favor senhorita, preciso informação sobre número telefônico.

- Da onde fala?

- Da Escócia.

- Um momento por favor.

Passa para outro ramal. Do outro lado, outra gentil senhorita atende:

- Yes. How can I help you?

Explico, em português claro, que quero falar com o CTCV mas que o número discado tem msg de erro.

- Qual o número que discaste?

- E' 351 56 ...

- Pois este número não existe não. O senhoire tem que procurar ajuda para saber o número certo.

- Exatamente. É o que penso que estou fazendo.

- Sim senhoire. O número do CTCV e' 345 - 5566 ...

Juro que é verdade. Nenhuma fama vem gratuita.
Então?

Você já resolveu o problema dos fabricantes de celular, de tinta para impressora, de pneu, de material radioativo, de casca de arroz, de lodo industrial e todos os demais resíduos da humanidade. Todos estes materiais foram olímpicamente incorporados a materiais e componentes da construção.


Mas será que você resolveu o problema dos sem teto? Ou dos homeless, se você é um babaca metido.

É aí que entra outra ciência, tão ou mais importante do que a ciência dos materiais e de reaproveitamento de resíduos: a avaliação pós-ocupação.


É uma ciência sim. E muito complexa. Como sempre tem muito leigo metido em fazer avaliação pós-ocupação. Perguntas dirigidas para ouvir as respostas esperadas. Não é assim que se faz.

Eu explico:

Todos os aspectos devem ser considerados. E nós vimos no post aí embaixo que deve ser avaliado o atendimento prestado pela empresa construtora, a adequação ao mobiliário, as condições de conforto e tudo o mais.

Mas como fazer isto?

A Margaret, especialista em avaliação pós-ocupação, acostumada a dar aula em vários cursos de pós-graduação do Brasil todo e, se bobearem, do exterior, é quem apresenta as diretrizes. Fala Margaret:



Primeiro: você deve ter em mente que os habitantes destas casas e apartamentos moravam antes embaixo de pontes, viadutos ou em barracos de caixotes.

Segundo: Estes moradores estão abertos a sugestões, informações e conclusões.

Assim, devemos preparar um questionário que use estes fatores com eficiência.


Continua a Margaret:


Todas as perguntas devem ter a seguinte escala de níveis:
1. Bom
2. Muito bom
3. Ótimo

Assim, para não induzir o usuário ao erro, deve-se, ao fazer a pergunta mencionar as 3 opções em ordem aleatória. Em alguns casos pode-se usar uma variante que inclui, excelente, magnífico e maravilhoso.


Finalmente, a Margaret afirma que deve-se sempre salientar a soberania da opinião do usuário. Todo e qualquer processo construtivo novo com resíduo, necessariamente terá avaliação positiva pelas seguntes razões:

1. O usuário está satisfeito com o desempenho da moradia, visto que, comparada com a anterior (favela, sob a ponte), esta é “muito melhor”
2. A opinião do usuário é soberana. Portanto, pode-se afirmar que o desempenho da habitação é suficiente;
3. Os aspectos relativos à contaminação devem ser desconsiderados.

E a razão é mais do que óbvia:

Afinal, o usuário iria morrer de pneumonia embaixo da ponte. Desta forma morre antes, intoxicado mas feliz na sua casa própria.




sábado, outubro 08, 2005


Um cara chamado Luis Augusto Fischer define abostado:



O estado de quem fica abostando se chama de abostamento. Mas também se usa para
insultar alguém que não se liga, que não presta atenção: é o abostado. Verbo de
largo uso, não tem necessariamente sentido de reprovação; é, porém, insultuoso
chamar alguém de abostado, que equivale a burro, matusco, bocó, mocorongo (v.) ...


Pois lendo e ouvindo colunistas sobre o nosso presidente da hora, vejo o mesmo ser descrito como preguiçoso, apedeuta, iletrado, etc., etc., etc.

Aí que me lembrei desta palavra aí em cima, muito usada no Rio Grande do Sul. Acho que bem menos da província de Santa Catarina para cima.

E, sim, já que todos definem o presidente, por que não eu também? Sua excelência, para mim, é um abostado.


quinta-feira, outubro 06, 2005


Pois então?

Os adeptos do SIM apelam exaustivamente para o risco de nos depararmos com um marido corno, ciumento e agressivo, na tentativa de nos convencer a votar pela causa indefensável de proibição de vendas de armas.

Vamos deixar de lado a desonestidade da pergunta e estudar o principal argumento de venda da idéia estapafúrdia.

Pela estatística, certamente 20 % dos maridos são cornos, 50 % são ciumentos e 3 % agressivos. Também pela estatística, a possibilidade de que a mulher do marido corno, ciumento e agressivo seja gostosa é de 3 %. Ainda, a possibilidade de que alguém se envolva com a mulher de um marido corno, ciumento e agressivo é de 0,1 %. Mais além: a probabilidade de que um envolvimento com a mulher do marido corno, ciumento e agressivo seja descoberta pelo mesmo é de 0,02 %.


Somando todos estes eventos, a possibilidade de que se tenha um relacionamento extra-conjugal com uma mulher gostosa de marido corno, ciumento e agressivo e que este relacionamento seja descoberto pelo elemento é menor do que
1 x 10 -8, ou seja 1 em 100.000.000.


Donde se conclui que, de acordo com a lógica dos adeptos do "desarmamento", assim entre aspas porque bandido não vai ser desarmado, estamos gastando milhões em referendo, tirando o direito individual de escolha da população e deixando nossas vidas ao dispor da sanha de assassinos para salvar um otário em 100 milhões de brasileiros que, com tanta mulher gostosa sobrando, vai se meter logo com a mulher de um marido corno, ciumento e agressivo.


Santa estupidez dos povos.

Que a ira dos Deuses os acompanhe pela vida eterna.

segunda-feira, outubro 03, 2005


Voltando às idéias de enriquecimento na construção através do uso de materiais derivados de resíduos, placas de fibro-cimento com grânulos de pneu triturado também aparecem como uma solução genial.

Imagine as bancadas e fachadas em que se consome mármores e granitos. Esta placa seria uma imitação do granito andorinha com vantagens grandiosas: tem uma estética elevada, é, literalmente, mais leve uma vez que pneu é menos denso que pedra; mais econômico e, claro, ajudaria nesta tão ansiada preservação ambiental.
Outra vantagem inestimável teria se usada em casas pródigas de brigas de casais. Na hora de esmurrar a parede haveria um material mais absorvente para amenizar a dor na mão.


Mas é lógico que, conscientes que somos dos nossos deveres, nada e nenhum destes materiais propostos pode ser lançado no mercado sem uma avaliação rigorosa das suas qualidades e da propriedade do seu uso.

Por isto, propõe-se uma Avaliação pós ocupação. Esta avaliação é geralmente mal entendida e, pior ainda usada. Produtores e pesquisadores levianos e, por que não dizer, desalmados, lançam produtos sem ter completa certeza da qualidade dos mesmos e, pior do que isto, não se preocupam com o que vai acontecer durante o uso pela população. Certamente isto não acontece apenas porque esta população seja normalmente conhecida como população de baixa renda. Isto, com certeza, é mera coincidência.

Assim as questões abaixo devem ser analisadas com todo o cuidado e com a santa honestidade dos justos.



1. Atendimento prestado pela empresa construtora (freqüência com que aparece para consertos, etc.)





2. Adequação ao mobiliário (se o quarto tem comprimento suficiente para colocar uma cama de 0,80 m x 2 m, se cabe o joelho no espaço em frente ao vaso sanitário, etc.)



3. Condições de conforto (é possível em dias de inverno tomar banho sem queimar álcool no banheiro ou em dias de verão sentar no sofá encostado na parede oeste, etc.)

4. Gerais (meu vizinho conseguirá entender o sussurro também ou só as brigas e a novela das 8?)

Como fazer isto? No próximo e final post desta série.

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