Então?
Você já resolveu o problema dos fabricantes de celular, de tinta para impressora, de pneu, de material radioativo, de casca de arroz, de lodo industrial e todos os demais resíduos da humanidade. Todos estes materiais foram olímpicamente incorporados a materiais e componentes da construção.
Mas será que você resolveu o problema dos sem teto? Ou dos homeless, se você é um babaca metido.
É aí que entra outra ciência, tão ou mais importante do que a ciência dos materiais e de reaproveitamento de resíduos: a avaliação pós-ocupação.
É uma ciência sim. E muito complexa. Como sempre tem muito leigo metido em fazer avaliação pós-ocupação. Perguntas dirigidas para ouvir as respostas esperadas. Não é assim que se faz.
Eu explico:
Todos os aspectos devem ser considerados. E nós vimos no post aí embaixo que deve ser avaliado o atendimento prestado pela empresa construtora, a adequação ao mobiliário, as condições de conforto e tudo o mais.
Mas como fazer isto?
A Margaret, especialista em avaliação pós-ocupação, acostumada a dar aula em vários cursos de pós-graduação do Brasil todo e, se bobearem, do exterior, é quem apresenta as diretrizes. Fala Margaret:
Continua a Margaret:
Finalmente, a Margaret afirma que deve-se sempre salientar a soberania da opinião do usuário. Todo e qualquer processo construtivo novo com resíduo, necessariamente terá avaliação positiva pelas seguntes razões:
E a razão é mais do que óbvia:
Você já resolveu o problema dos fabricantes de celular, de tinta para impressora, de pneu, de material radioativo, de casca de arroz, de lodo industrial e todos os demais resíduos da humanidade. Todos estes materiais foram olímpicamente incorporados a materiais e componentes da construção.
Mas será que você resolveu o problema dos sem teto? Ou dos homeless, se você é um babaca metido.
É aí que entra outra ciência, tão ou mais importante do que a ciência dos materiais e de reaproveitamento de resíduos: a avaliação pós-ocupação.
É uma ciência sim. E muito complexa. Como sempre tem muito leigo metido em fazer avaliação pós-ocupação. Perguntas dirigidas para ouvir as respostas esperadas. Não é assim que se faz.
Eu explico:
Todos os aspectos devem ser considerados. E nós vimos no post aí embaixo que deve ser avaliado o atendimento prestado pela empresa construtora, a adequação ao mobiliário, as condições de conforto e tudo o mais.
Mas como fazer isto?
A Margaret, especialista em avaliação pós-ocupação, acostumada a dar aula em vários cursos de pós-graduação do Brasil todo e, se bobearem, do exterior, é quem apresenta as diretrizes. Fala Margaret:
Primeiro: você deve ter em mente que os habitantes destas casas e apartamentos moravam antes embaixo de pontes, viadutos ou em barracos de caixotes.
Segundo: Estes moradores estão abertos a sugestões, informações e conclusões.
Assim, devemos preparar um questionário que use estes fatores com eficiência.
Continua a Margaret:
Todas as perguntas devem ter a seguinte escala de níveis:
1. Bom
2. Muito bom
3. Ótimo
Assim, para não induzir o usuário ao erro, deve-se, ao fazer a pergunta mencionar as 3 opções em ordem aleatória. Em alguns casos pode-se usar uma variante que inclui, excelente, magnífico e maravilhoso.
Finalmente, a Margaret afirma que deve-se sempre salientar a soberania da opinião do usuário. Todo e qualquer processo construtivo novo com resíduo, necessariamente terá avaliação positiva pelas seguntes razões:
1. O usuário está satisfeito com o desempenho da moradia, visto que, comparada com a anterior (favela, sob a ponte), esta é “muito melhor”
2. A opinião do usuário é soberana. Portanto, pode-se afirmar que o desempenho da habitação é suficiente;
3. Os aspectos relativos à contaminação devem ser desconsiderados.
E a razão é mais do que óbvia:
Afinal, o usuário iria morrer de pneumonia embaixo da ponte. Desta forma morre antes, intoxicado mas feliz na sua casa própria.
4 Comments:
At 8:49 PM, Anônimo said…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
At 8:51 PM, Anônimo said…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
At 11:46 AM, bro said…
Eu teria apontado, certamente, para um final muito menos esquivo e mais, bem mais, feliz.
Mas... passavel.
Afinal, atinge-se a meta, e e' o que importa.
At 3:25 AM, Anônimo said…
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