Uma nação pode sobreviver aos idiotas e até aos gananciosos, mas não pode sobreviver à traição gerada dentro de si mesma.
Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é conhecido e carrega suas bandeiras abertamente. Mas o traidor se move livremente dentro do governo, seus melífluos sussurros são ouvidos entre todos e ecoam no próprio vestíbulo do Estado.
E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade às suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas.
Ele arruína as raízes da sociedade; ele trabalha em segredo e oculto na noite para demolir as fundações da nação; ele infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe.
(Discurso de Cícero, Tribuno Romano, 42 a.C.)*
3 Comments:
At 1:49 PM, bro said…
Cicero conclui seu discurso com
"demolir as fundações da nação; ele infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe."
No caso de pindorama, seu corpo politico sucumbir parece-me seria uma bencao, uma gloriosa bencao.
At 1:58 PM, Humberto said…
Pois é, tchê Brochado, mas o que viria no lugar?
At 6:16 PM, Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos - Pós Graduado em GSSS - Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. said…
Humberto,
Permita-me um aparte.O post do colega blogueiro, a propósito do tribuno romano, Cícero, qualquer semelhança é mera coincidência, mais parece análise dos discursos do candidato presidente que sempre reclama de traidores, nunca diz o nome, mas já mandou para casa, não sei se traidores ou traidos, mais de umas duas duzias de amigos, que não se serão mesmos amigos ou ex-companheiros aloprados. Abs. Jarbas
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