A Vaca e o Brejo

Vaca no brejo é rua sem saída, porta sem trinco, é cobra fumando.

sábado, novembro 12, 2005

Nomes ...


Nomes são importantes. Muito importantes.
O lugar comum diz que a pessoa faz o nome. Para não dizer que é uma rematada tolice, concedo que é uma meia verdade.

Alguém pode levar a sério alguém que se chama Babá ou Sibá? Um zagueiro chamado Toquinho ou Zézinho? Não dá, não é mesmo? Um centro-avante, e tem, chamado de Tico serve para galhofa e piadinhas infames de torcedores e narradores.
Rogéria, a famosa travesti se chama Astolfo. Dá para creditar num viado chamado Astolfo?

Outros exemplos, mas agora pela ajuda que um nome pode dar ao dono: qualquer um se entrega a um médico com o nome do meu amigo Paulo Antonio Mangabeira Brochado. A não ser, é claro, se ele fosse proctologista. Vai que o dedo seja tão portentoso quanto o nome.

Um time dirigido por um Felipão não tem como ser frouxo.


Às vezes o nome e a inteligência dos donos não tem nada a ver com as opções que tomam na vida. Dois grandes amigos, João Alberto Kerber e Erny Menhardt Jr. só poderiam ser gremistas com estes nomes. Pois não é que escolheram ser sofredores?



Mas o mais importante é o nome de mulher. Nome de mulher, para o meu gosto, tem que ser sedoso, cheio de esses, eles e vês. Deve sugerir luxúria, mistério, maciez. Deve ser escorregadio. Prometer surpresas. Se bem que, neste caso, nome é importante mas não, não é tudo. Não é não. "If you know what I mean ..." (BROCHADO, 1875).

1 Comments:

  • At 8:36 PM, Anonymous Anônimo said…

    O LFV criou uma dupla de zaga:
    Garfo e Faca, um segurava e o outro tirava pedaço.

     

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