A Vaca e o Brejo

Vaca no brejo é rua sem saída, porta sem trinco, é cobra fumando.

quarta-feira, maio 31, 2006

Pois eu falei no texto logo aí embaixo assim ó:

Bah! Escrever sobre mulheres é uma encrenca. Se eu escrever o que quero ou gostaria seria divórcio na certa.
Aí, o Arnaldo provocou:


Escrever sobre mulheres é fácil. Depende da tinta que se lhes esguicha. Com um computador seria mais difícil, implicando em equilíbrio e na certa um lapitopi. Prefira, se manso e sem tesão, uma bic sobre a nádega, se não na pele, um caderno. Sem espirais.
Meigo o Arnaldo, não acham? Uma bic suavemente pela nádega ou sobre caderno sem espiral. Vai ver que é para evitar coceirinha.

Se tem coisa que não aceito é provocação. Aí lasquei:

Pois é.
Tchê Arnaldo, o melhor mesmo seria talhar com uma adaga bem afiada o meu nome completinho, soletrado, H-U-M-B-E-R-T-O--F-U-L-A-N-0--D-E--T-A-L. Do rés ao revés. Em todas aquelas que valesse a pena. Só para mostrar que neste mundo tem sim, pelo menos um sujeito, que é macho de verdade.

O Brochado, que além de anestesista é um fotógrafo admirável, mas também gosta de se meter onde não é chamado encilhou o tordilho:

Sacre bleu!
Que efemerides nao andarao ocorrendo na cidade de Floriano y rededores, para provocar o engenheiro ilhado a disparar seu portentoso distorsor por tao futil motivo...
Mas seja como seja, se e quando o criterio de macheza for avaliado pela capacidade de infligir danos ao sexo fragil, melhor extinga-se de vez tao desumana especie.
T'esconjuro.


Parece a Santa Inquisição, não parece? É só não seguir os santos mandamentos que já querem nos empurrar para o inferno.

Na carreira o Erny, como todo mau alemão, veio em defesa, desnecessária, mas veio:

Tua mensagem me fez lembrar de uma reportagem sobre violência contra mulher.
Um nordestino marcou a testa da esposa, com arame incandescente, as siglas: MGSM
Seria Mulher Galheira Só Matando.

Mas não aceitei resignado a praga do Brochado:

Bem se vê que não conheces a perversão das mulheres.
Elas adoram. Dependendo de quem as comete, é claro ...

Nisto o Arnaldo, que covardemente estava só na espreita voltou atirando:

Começa por casa, tchê! Te antevejo livre dos bagos prá já...


O Erny, como todo alemão trocou rápido de lado:


Escrever com BIC nas nádegas pode não merecer a perda dos bagos, mas merece um chute nos mesmos... ainda fosse uma caneta de qualidade.


Quando falei "Que nada tchê,Faz parte do jogo ela fingir-se de feminista na frente dos amigos", meu irmão Caim, não deu 1 minuto tascou um e-mail, que tudo isto foi por e-mail é lógico:

Estou copiando isso para o MSN dela agora mesmo.

Aí o Erny mudou de lado, de novo.


Que irmão! Que CUnhado!
Por isto os irmãos dos conjuges começam com esta sílaba, eles ignoram que a ignorância ajuda na felicidade... Entendeu?


E então?

Escrever sobre mulheres é uma encrenca. É encrenca da grossa.

segunda-feira, maio 29, 2006

Uma fã, tá bem vocês sabem quem é porque só tenho uma, mas ela chegou e falou assim:
Escreve sobre mulheres.
Bah! Escrever sobre mulheres é uma encrenca. Se eu escrever o que quero ou gostaria seria divórcio na certa.

Então, escrever sobre mulheres fica suspenso. E como faltava idéia, parei uns tempos.
Pois hoje um homem, talvez não necessariamente homem, visto que o elemento é arquiteto entrou messenger a dentro.

Aliás, se não somos desleais e não bloqueamos os contatos é um bip bip bip interminável. O messenger é chato.

Como todo chato de messenger ele perguntou:

- Podes falar?

Como não adianta nada dizer que não, respirei fundo e falei:

- Diga

Aí ele falou, com maravilhoso poder de síntese:

- 2 coisas.

Foi aí que comecei a tremer. Estava muito modesto. Mas ele continuou:

- 1, a respeito da qualificação (que o msn tem esta grafia neo-clássica).

E metralhou:

- Na organização da rev. bibliográfica estou tratando de assuntos de distintas áreas todos separadinhos Pra juntar depois. Posso juntar arquitetura e urbanismo num só?

Aí eu falei:

- só

Ele confuso diz:

- Sim?

Resignadamente expliquei:

- só=sim.

Ele exultou:

- blz

Eu lembrei que ele tinha falado duas coisas e acelerei:

- 2

O chato falou:

- Não....ainda tem a 1.2

Ta aí o golpe. Pensei comigo mesmo que não ia me livrar tão fácil.

- a 1.2. é...depois que eu te mostrar isso e fazer as alterações que sugerires, já posso qualificar?

Respondi:

- só ...

- Que coisa

- ... se estiver bom. Neste caso só = depende.

Aí, encorajado ele foi ao ponto G:

- pergunta 2: Podes "paitrocinar" a inscrição do entac?

Eu falei:

- só

Vibração contida na outra ponta da internet:

- Nesse caso, "só" significa sim ou depende?

Resposta:

- só = para beber não vai nada? Quem sabe tu não consegue uma vaga de recepcionista?

quinta-feira, maio 11, 2006

A Teoria dos Bôbos é muito mais complexa do que parece. Está muito além dos dois tipos mais comuns: o que se faz de bôbo para passar bem e o que pensa que é esperto e faz papel de otário.

As nuances da Teoria dos Bôbos ainda vão ser melhor estudadas para que possam ser razoavelmente entendidas.

O pior bôbo não é o Bôbo Alegre. Este é apenas o mais ingênuo, vítima das circunstâncias. Inofensivo. Ninguém tem medo do Bôbo Alegre. Tem-se dó.

Tem o Abobado de Enchente. Conta-se que em 1941 houve uma enchente muito grande em Porto Alegre, que ficou embaixo d'água. E que houve uma epidemia de icterícia. Aí nasceu o Abobado de Enchente. O Abobado de Enchente é apenas isto, um abobado.

Aliás, no Rio Grande do Sul tem o abostado. É o cara que não se liga, não presta atenção ao seu redor.

No Brasil está proliferando o Bôbo Otário, que parece um pleonasmo mas não é. Acredita que nada que aparece nos jornais é verdade. Outro tipo de bôbo é o Passivo. É sacaneado, se irrita, acha tudo uma puta sacanagem, mas fica sentadinho esperando pela ira dos céus. Que é claro, não veio e nem virá. Aí é sacaneado de novo. Se irrita e blá blá blá.

Pois ontem tivemos mais uma prova de que no fundo, todo político e seus entornos estão convencidos que não passamos de abobados. Alegres, de enchente, otários, não interessa. Definitivamente pensam que somos abobados. Este Silvinho Land Rover encheu as medidas. Certamente não decepcionou o grande Ali Babá, seu mentor e ídolo. Como aliás, falou de novo ontem.

Será que eles estão certos?

quarta-feira, maio 10, 2006








Prece

Que o Silvinho
Não durma sozinho e
Não perca o caminho
Lembre do carrinho
E conte tudinho.