A Vaca e o Brejo

Vaca no brejo é rua sem saída, porta sem trinco, é cobra fumando.

domingo, outubro 29, 2006



BRASIL, 29 DE OUTUBRO DE 2006

domingo, outubro 22, 2006

A mentiralhada em que os petralhas se meteram está mostrando que em ao menos uma coisa o Molusco acertou. Naquela histórica entrevista em Paris, quando achavam que o fogo do mensalão seria facilmente apagado, o Papai Sabe Nada falou que a pior coisa era mentir. Que depois de uma mentira vinha outra, e outra e mais outra. Não foi nenhuma originalidade mas pelo menos nisto ele acertou.

Ser obrigado a ouvir 10 vezes num debate que está mentindo e não poder retrucar nenhuma vez, porque estava mesmo mentindo, seria humilhação suficiente para quem tivesse um mínimo de amor próprio e se desse um pouco de respeito. Não para quem faz da ignorância um escudo. O que se viu foi constrangedor.

No outro dia, a força tarefa petralha da imprensa saiu a atacar a agressividade do oponente. Entrar no mérito das questões apresentadas? Nem pensar. Aliás, esta é mais uma tática manjada.


Agora aparecem dois figurões já com rabos compridíssimos na história do dossiê. Ligaram para o churrasqueiro de plantão, suposto organizador da patetada.

Um deles, aquele que deve tomar de 6 a 10 cafezinhos diários com o Molusco, ocasião em que certamente conversam sobre amenidades tipo estoque de cachaça do planalto e o quase certo rebaixamento do Coríntians, teve o desplante de dizer que ligou pro churrasqueiro para se inteirar do que estava acontecendo. Mas como? Se o cara com nome de chuveiro só apareceu na história 3 dias depois? Se você tem resposta, conta aí nos palpites furados. Se não tiver, faz como eu, põe o nariz de palhaço e vai te queixar pro bispo, porque não temos mais saída.

E o Molusco patife não sabe de nada. Como sempre.

sábado, outubro 21, 2006

Ninguém na história da humanidade tem maior vocação para ladrão, ladravaz, do que o Molusco.

Para que serviriam tantas mãos e menos dedos senão para roubar? Muito.

Isto já era previsível. Eu juro que pensei em pegar uma cartolina e escrever "EU JÁ SABIA!". Isto naquele já longínquo 2002. Mas que diabos, pensei. Vou ser acusado de imitador de torcedor babaca. Isto na melhor das hipóteses. Poderia ser execrado por inimigo da nação. Urubu.

Depois pensei: tudo bem, não era bem o que eu queria ou gostaria mas não posso torcer para o barco afundar.
E agora José Dirceu?

Nunca na história do Brasil, como gosta de dizer o Molusco infame, estivemos tão próximos do caos.

Agora aparecem outros figurões da República dos Aloprados. Vou sentar e abrir os ouvidos para admirar a criatividade dos canalhas. Qual será a explicação do dia?

Talvez, não tenho certeza, sobrará tempo para tentar responder uma questão que me aperta o fígado e, mais ainda, o meu coração de pai do Luquinhas:

O que sobrará depois do dia 29?

domingo, outubro 08, 2006




Ana Hickmann é, definitivamente, uma potra. Meu Deus! Homens honrados se atirariam a seus pés em frenesi. Imagine um bagaceira como você.

Mas Ana Hickmann não é o tema deste post. Ela é apenas uma musa improvável. Se considerarmos que a probabilidade de existir uma mulher deste calibre é de 1 em 1 bilhão, conclue-se então que ela é uma miragem.

Mas Rimini não é uma miragem. Rimini é real tal qual o pesadelo Lullla. Rimini existe e por isto devemos ser cuidadosos em citá-la. Vai que algum italiano resolva me processar por calúnia e difamação.

Na chegada de trem lembra Chapecó, apesar de Chapecó não ter trem, nem mar. Mas Chapecó, tal qual Rimini é cheia de italianos.

Lembra também Chapecó porque enquanto esta não tem praia, naquela não se consegue ver a praia. Os gringos lotearam a orla e construíram milhares de cubículos, supostamente para se trocarem na chegada e na saída. Com isto, se anda quilômetros na Beira-Mar sem enxergar um milímetro de água ou areia. Neste contexto, Floripa também parece com Chapecó e Rimini, pois as praias de banho são escondidas pelas casas e hotéis. Mas Floripa só tem manezinhos. Fora, é claro, os paulistas e gaúchos.

Eu não vi polenta em Rimini, embora suspeite que eles devam gostar. Mas frutos do mar sim. Em quantidade. E de alta qualidade. E causei indignação numa garçonete quando pedi queijo para comer minha massa ao aglio e olio.

- Não faça isto, ela quase gritou.

- Faço sim. Massa sem queijo é como amor sem beijo.

Ela sorriu e pareceu prestativa para me atender além da travessa de queijo.

Mas não era a Ana Hickmann. Nem a massa merecia replay.

sexta-feira, outubro 06, 2006




Nestes dias de ansiedade, torpedos para cima e para baixo, jogo pesado, tem-se que cuidar para não sucumbir na lama.


Os escândalos todos na sequência fazem pensar que a vida é dura. Duro é ir para a Europa de classe econômica, ficar lá um dia e meio e voltar na econômica de novo. Com direito a "baldeação" na ida e na volta. E a pegar um vôo da Gol 3 dias após a tragédia, tendo este vôo de ser cancelado durante o taxiamento da aeronave devido à "defeito" na mesma. Mas isto é história para mais para a frente.

Por hora e, enquanto preparo baterias para o segundo turno, conto uma histórica verídica que me contaram.

Uma mulher linda, loira, foi visitar o médico. Este olhou cuidadosamente os exames e deu o diagnóstico.

A loira saiu pensativa. Andou duas quadras e voltou ao médico. Bateu na porta e entreabrindo-a falou:

Desculpa doutor, mas é áries ou libra?


É câncer senhora. Câncer.

terça-feira, outubro 03, 2006

Amanhecer - 1 de Outubro de 2006