A Vaca e o Brejo

Vaca no brejo é rua sem saída, porta sem trinco, é cobra fumando.

segunda-feira, dezembro 18, 2006



JOSÉ ALDO REBELO FIGUEIREDO, ponta esquerda do Presidente Lulla, aquele que não vê problema nas negociatas do filho, comunista de carteirinha. Do PCdoB para não deixar dúvidas.

Tem entre seus grandes projetos, talvez o maior de todos, a tentativa de proibir que se use palavras estrangeiras no Brasil. Nada de pedir sandwiche. Nada de chamar de videogame. Imagina só comer cheese-burger. Grande proposta. Extremamente útil e com um potencial ilimitado para resolver todas as mazelas do Brasil.

Mas agora ele se mostrou inteiro.
Para um comunista ele gosta muito de dinheiro. Gosta sim. Se gosta. Não há dúvidas que gosta muito muito de dinheiro.

Prova é a defesa patética que faz do aumento asqueroso e escandaloso dos salários dos deputados. Para fazer o que mesmo? As desculpas que dá são de enrubescer prostituta velha. Mas é corajoso ele. Se é. Só um sujeito desprovido de qualquer pudor para se desnudar desta forma. Chegou a deixar a Ideli aquela no chinelo.

Grande sujeito este comunista de carteirinha com nome de paulistano quatrocentão.

Que Marx levante da tumba e venha lhe puxar os pés todas as noites. Menino safado este José Aldo Rebelo Figueiredo.

domingo, dezembro 10, 2006



Postar ou não postar, eis a questão.
Você que leu meu último post e é viciado pelo orkut deve ter vindo aqui só para me mandar longe. Pois não é que depois de eu escrever que era um refém do orkut o delete funcionou?
Então, se você resolveu fazer o teste e perdeu todos os posts das 437 comunidades que enchem o seu dia, só posso dizer desculpa aí, viu. Foi mal...

O orkut, graças a Deus, saiu da minha vida, mas esta segue. Ainda cheia de planos, entre eles um livro a 4 mãos. Um romance. Vou aproveitar o talento do Arnaldo para escrever para tentar faturar algum. Já discutimos mais de 50 idéias de roteiro mas a última é a que fechou. Começo na semana que vem, que coincide com minhas férias. Qual o roteiro? Só comprando o livro, mas prepara aí bem uns 49,90 que é o preço usual de um best seller.

Sim, vai ter sexo. E mortes, provavelmente. Talvez descambe para auto ajuda, que está aí o Paulo Coelho para ensinar como vender livro. Política provavelmente não, porque depois do mensalão e da quadrilha petralha ninguém mais vai gastar 1 centavo para ler sobre isto.





Vai ter também muita psicologia e teoria Freudiana, só para sacanear os psiquiatras.
Estou pensando em propor que não tenha descrição de espaços físicos, que isto é uma coisa que sempre pulo nos livros. O que interessa saber que o sujeito entrou numa sala 3 x 4 m, onde no centro repousava uma mesa com flores desaguadas mortas pela perenidade e pelo desamor da heroína, ao seu lado, uma cadeira de palha puída e soturna? Isto não interessa nem ao editor. Já pensaram quantas páginas a menos poderia ter um livro sem estas futilidades? O que interessa ao leitor é se o elemento traça a moça sobre a mesa ou em pé na cadeira. O resto é, como diria o FHC, nhém nhém nhém.

Quando faltar idéia, se preenche a página com uma foto. Que bem pode ser uma paisagem do Paulo Bro, capaz de encantar qualquer botocudo, ou uma semi-nudez da Ana Hickmann. Pensando bem esta última não é uma boa idéia. Primeiro porque ela deve cobrar uns bons trocados para deixar por a foto no livro. Depois, vou ficar com uma dúvida atroz se a venda de 1 milhão de livros foi pelo nosso talento ou pelas fotos dela. Aí teria que escrever um segundo livro para tirar a dúvida. Mas aí, também, o editor não deixaria que publicássemos nenhum livro sem fotos dela, que sabem como é, em time que está ganhando não se mexe.

Então era isto. Só lhe resta aguardar.